Será que existe mesmo essa história de pessoa certa?

A gente sempre idealiza uma pessoa com todas as características que achamos convenientes... Não só um tipo físico, mas também a personalidade.

Não pode beber!

Não pode fumar!

Tem que ser romântico, cavalheiro, atencioso...

Gostar das coisas que eu digo!

Tem que ligar e às vezes ter um pouquinho de ciúmes.

Tem que ser amante das artes em geral, gostar de assistir filmes e de ler... Ter sempre bons assuntos pra conversar.

Tem que ser carinhoso, muito apaixonado e respeitador...

Fiel e bonitão!

São características que não acabam nunca, sempre tem um detalhe pra acrescentar.

A conclusão que chegamos é que pessoas ideais não existem, pouco menos, pessoas perfeitas.

Podemos até encontrar tudo isso em alguma pessoa ao longo da vida, mas ter todas as características certas não torna a pessoa certa.

A pessoa certa não vai precisar de nada disso, simplesmente com um sorriso vai fazer o coração disparar, com um olhar vai dizer o que é preciso escutar.

Com o passar do tempo a gente vai vendo que o que importa de verdade não é o que a pessoa faz e sim quem ela é!

Ser extremamente atencioso, apaixonado, louco de amor... Nada disso tem valor se não for aquela pessoa que te tira o ar, que faz o coração disparar, que deixa as pernas bambas só de lembrar, as mãos frias e as palavras sem sentido presas em algum lugar...

Não adianta todos os planos e os requisitos.

Todo amor no fundo é esquisito...

Talvez esteja ai a mágica, na inutilidade da razão.

O amor não é idealizado.

Ele vem quando menos se espera...

A resposta de onde ele está, você já carrega no coração... Só precisa encontrar!